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Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(4): 416-426, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364864

ABSTRACT

ABSTRACT We aimed to investigate the effects of neuromuscular electrical stimulation on muscle strength, pain relief, and improvement in function in patients with knee osteoarthritis. Databases were searched from December 2017 to July 2020 and included PubMed, Embase, LILACS, and the Cochrane Central Register of Controlled Trials. A manual search was also performed by checking the reference lists of eligible articles. The PRISMA guidelines were followed. The studies selected compared NMES with an exercise program on isometric muscle strength as a primary outcome. The secondary outcomes were pain and function. The quality of the studies was assessed using the Risk of Bias assessment and PEDro scale, and the overall quality of the evidence was assessed using the GRADE approach. Eight studies were included in this systematic review. A total of 571 patients were analyzed. Neuromuscular electrical stimulation associated with exercise promoted an increase in isometric strength of the quadriceps muscle compared to the active control group, demonstrating heterogeneity and statistical difference (95% CI=1.16 to 5.10, I2=97%, p=0.002; very low-certainty evidence). NMES associated with exercise did not improve physical function (95% CI=−0.37 to 0.59, I2=0%, p=0.67; low-certainty evidence) and showed controversial results for pain compared to an active control group (qualitative assessment). In conclusion, NMES induces an increase in muscle strength in patients with osteoarthritis compared to an active control group. No differences were found for physical function and pain outcomes. Further research is needed due to the uncertain level of evidence.


RESUMO O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) na força muscular, alívio da dor e melhora da função em pacientes com osteoartrite de joelho. Realizou-se uma pesquisa em diferentes bases de dados, como PubMed, Embase, LILACS e o Cochrane Central Register of Controlled Trials, no período de dezembro de 2017 até julho de 2020. Procedeu-se a uma busca manual com o intuito de verificar as listas de referências dos artigos elegíveis. As diretrizes PRISMA foram seguidas. Os estudos selecionados comparavam a estimulação elétrica neuromuscular com um programa de exercícios de força muscular isométrica como desfecho primário. Os resultados secundários foram dor e função. A qualidade dos estudos foi avaliada usando avaliação de risco de viés e a escala PEDro e a qualidade geral das evidências foi avaliada usando a abordagem GRADE. Oito estudos foram incluídos nesta revisão sistemática com um total de 571 pacientes analisados. A EENM associada ao exercício promoveu o aumento da força isométrica do músculo quadríceps em relação ao grupo controle ativo, demonstrando heterogeneidade e diferença estatística (IC 95%=1,16 a 5,10, I2=97%, p=0,002; evidência de muito baixa certeza), mas não melhorou a função física (IC 95%=−0,37 a 0,59, I2=0%, p=0,67; evidência de baixa certeza) e mostrou resultados controversos para dor em comparação ao grupo de controle ativo (avaliação qualitativa). Conclui-se que a EENM induz o aumento da força muscular em pacientes com osteoartrite, porém não foram encontradas diferenças nos resultados de funcionalidade e dor em comparação com o grupo de controle ativo. Devido à incerteza das evidências, são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue analizar los efectos de la electroestimulación neuromuscular (NMES) sobre la fuerza muscular, el alivio del dolor y la mejora de la función en pacientes con osteoartritis de la rodilla. Se realizó una búsqueda en las bases de datos PubMed, Embase, LILACS y Cochrane Central Register of Controlled Trials, en el periodo de diciembre de 2017 y julio de 2020. Se llevó a cabo una búsqueda manual para verificar las listas de referencias de los artículos elegibles. Se aplicó las pautas PRISMA. Los estudios seleccionados compararon la electroestimulación neuromuscular con un programa de ejercicio de fuerza muscular isométrica como resultado primario. Los resultados secundarios fueron el dolor y la función. La calidad de los estudios se evaluó mediante la evaluación del riesgo de sesgo y la escala PEDro, y la calidad general de la evidencia se estimó con el uso del sistema GRADE. Ocho estudios con un total de 571 pacientes compusieron esta revisión sistemática. La EENM asociada con el ejercicio aumentó la fuerza isométrica del músculo cuádriceps en comparación con el grupo control activo, demostrando una heterogeneidad y diferencia estadística (IC 95%=1,16 a 5,10, I2=97%, p=0,002; evidencia con muy baja seguridad), pero no mejoró la función física (IC 95%=−0,37 a 0,59, I2=0%, p=0,67; evidencia con baja seguridad) y mostró resultados controvertidos para el dolor en comparación con el grupo control activo (evaluación cualitativa). Se concluyó que la EENM indujo un aumento de la fuerza muscular en pacientes con osteoartritis, pero no se encontraron diferencias en los resultados de función y dolor en comparación con el grupo control activo. Debido a la incertidumbre de la evidencia, se necesitan más estudios sobre el tema.

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